Dique da Ilha das Cobras

Na XIV Exposição Geral de Belas Artes da Academia Imperial, aberta em 1860, Revert Klumb apresentou quinze trabalhos, pelos quais recebeu uma menção honrosa, entre eles, duas vistas do Dique da Ilha das Cobras (lados sul e norte), localizado junto ao Arsenal da Marinha da Corte, sendo uma delas a fotografia comentada aqui.

A imagem destaca-se pela originalidade e grande … Continue lendo...

Dique da Ilha das Cobras (Imagem 1: fotografia)

Nascido na Alemanha nos anos 1830 e morto por volta de 1886,
Revert Henrique Klumb realizou registro amplo e sistemático
da paisagem carioca, produzindo mais de duzentas vistas da
cidade do Rio de Janeiro a partir da década de 1850.

Klumb recebeu uma menção honrosa na XIV Exposição Geral de
Belas Artes da Academia Imperial, aberta em dezembro de
1860, … Continue lendo...

Dique da Ilha das Cobras (imagem 2: xilogravura)

(continuação do texto que acompanha a imagem principal:
fotografia)

Essa xilogravura de autor anônimo,realizada a partir de
fotografia de Revert Klumb (1860) foi publicada no periódico
francês “L´Illustration”, em março de 1860. A fotografia
enfatizou a importância e a monumentalidade da obra de
engenharia.

Na transposição para a gravura houve a preocupação com a
fidelidade em relação à fotografia, com … Continue lendo...

Casa da Colônia Santa Leopoldina

O pesquisador Cilmar Franceschetto, ao realizar uma pesquisa para a publicação “Viagem à Província do Espírito Santo”, de autoria de Johann von Tschudi, encontrou na coleção Thereza Cristina da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, dezesseis fotografias das colônias de imigrantes suíços no Espírito Santo, com legendas em francês e datadas de 1860.

O texto de Tschudi e a análise … Continue lendo...

Casa da Colônia Santa Leopoldina (detalhe)

(continuação do texto que acompanha a imagem principal)

Das dezesseis fotografias do Espírito Santo feitas por Victor Frond, apenas essa mostra os habitantes locais. Como nota Franceschetto, a abordagem de Frond é sutil. Porém, como afirmar que ele procurou ocultar a realidade local se ele registrou uma habitação paupérrima em meio à floresta, e colonos brancos, negros e mestiços vivendo … Continue lendo...

Senzala de fazenda fluminense

A gravura foi realizada para ilustrar o livro “Brasil Pitoresco”, dos franceses Charles Ribeyrolles e Victor Frond, publicado entre 1859 e 1861. As fotografias foram utilizadas como base para as litografias realizadas na Maison Lemercier, em Paris.

Os autores percorreram o interior fluminense em 1858, documentando o trabalho dos afrodescendentes nas grandes fazendas de café. Frond registrou as várias atividades … Continue lendo...

Artista

FROND, V. (fotografia); BENOIST, Ph. (litografia)
Data
1861

Brasil Pitoresco (I)

“A litografia foi publicada originalmente na Semana Ilustrada, revista fundada por Henrique Fleiuss, em 17/3/1861 e novamente em 18/2/1862. Nessa ilustração cômica foram citados temas presentes no livro Brasil Pitoresco, de autoria dos franceses Victor Frond e Charles Ribeyrolles, publicado entre 1859 e 1861, o primeiro livro de viajantes na América Latina com ilustrações realizadas a partir de fotografias. … Continue lendo...

Senzala de fazenda fluminense (imagem 2: detalhe)

“(continuação do texto que acompanha a imagem principal)

As litografias do “”Brasil Pitoresco”” foram muito reproduzidas em livros didáticos e em manuais de história, durante o século XX. Elas precisam ser compreendidas, entretanto, dentro de um projeto editorial que associava as imagens ao texto de Ribeyrolles.

O historiador Afonso E. Taunay, no prefácio à edição de 1941 e à reimpressão … Continue lendo...

Artista

FROND, V. (fotografia); BENOIST, Ph. (litografia)
Data
1861

Brasil Pitoresco (II)

“A litografia foi publicada originalmente na Semana Ilustrada, em 1862. Nessa ilustração cômica foram citados temas presentes no livro Brasil Pitoresco, de autoria dos franceses Victor Frond e Charles Ribeyrolles, publicado entre 1859 e 1861. Ele foi o primeiro livro de viajantes na América Latina com ilustrações realizadas a partir de fotografias. Frond foi também o primeiro fotógrafo a … Continue lendo...

A Musique aux Tuileries (Música nas Tulherias)

Considerada por muitos historiadores o primeiro exemplo de pintura moderna “Música nas Tulherias” é um conglomerado de pessoas que se in-define sob o sol da tarde num espaço aberto mediante traços soltos, e manchas de cor, que requerem, ou melhor, impõem por vez primeira, a distancia desde a qual o espectador pode reconstruir mediante o olhar uma cena da época.… Continue lendo...