“A gravura foi concebida como ilustração do livro “”Brasil Pitoresco””, de Charles Ribeyrolles e Victor Frond, publicado entre 1859 e 1861.
Os retratos da Imperatriz D. Teresa Cristina, assim como os de D. Pedro II, fazem parte de uma mesma série fotográfica, utilizada nas publicações “”Galeria dos Brasileiros Ilustres, os Contemporâneos”” (publicada por Sisson entre 1857 e 1860), e “”Brasil Pitoresco””, de Victor Frond e Charles Ribeyrolles, publicada ente 1858 e 1861.
Comparando com a gravura de Sisson para a Galeria, o litógrafo Fanoli destacou a personagem em relação ao ambiente, que possui menor grau de definição.
Em relação a retratos fotográficos da época, podemos notar que os traços fisionômicos da imperatriz foram suavizados. A cortina à esquerda, a mesa e o vaso de flores são elementos comuns na iconografia tradicional do retrato.
O litógrafo acrescentou também o quadro na parede e o leque na mão direita da personagem. De mesmo formato e dimensões, o retrato foi concebido como um pendant ao retrato de D. Pedro II.
Maria Antonia Couto da Silva
10/04/2010
Bibliografia:
1980 – C. Ribeyrolles. Brasil Pitoresco. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP.
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