La siesta, a obra mais conhecida dentro da produção de Collazo, que se dedicará principalmente ao retrato, apresenta uma visão bucólica da vida cubana completamente excepcional no século XIX, conturbado pela guerra de Independência iniciada em 1868 e na qual o pintor se envolve intensamente.
A pintura de Collazo é tributária da mais conservadora pintura francesa das últimas décadas do século XIX. As obras do artista de profundo ar bucólico inspiradas na sua pátria foram realizadas no exílio. Como escreve o escritor e critico de arte cubano Julian del Casal, Collazo foi o “pintor de las grandes damas y de encantadores paisajes”, destacando como suas principais obras os retratos da senhora Malpica e de Emelina Collazo de Ferrán.
Monica Villares Ferrer, Mestre em História da Arte
14/05/2010