O outro relevo do Monumento a General Osório refere-se à Batalha de 24 de maio [Tuiuti], ocorrida na Guerra do Paraguai, a maior travada na América do Sul até aquele momento, e que contou com enorme carga de artilharia.
Nesta batalha, segundo Doratioto, Osório evitou que cada batalhão lutasse isoladamente, e a cavalo comandou as tropas, constituídas em grande parte por soldados improvisados por civis que viviam uma situação de combate pela primeira vez. Foi um combate que resultou no sacrifício de batalhões inteiros do lado aliado e incontáveis mortes também do lado paraguaio.
A batalha representada por Bernardelli é assim descrita pelo jornalista da Gazeta de Notícias:
“Há uma parte dele que só pode ser convenientemente vista à distância: é a estatua equestre, mas a outra não é menos digna da nossa admiração, e só de perto é licito aprecia-la em todos os seus pormenores. Referimo-nos, já se vê, aos esplendidos baixos-relevos em bronze, encravados no pedestal de granito. (…) O talento do Rodolpho Bernardelli, n´esta especialidade era já muito conhecido desde o belo baixo-relevo Martyrio de S. Sebastião, que mandou de Roma á Academia (…) Agora a missão do artista era muito mais árdua, as scenas a representar mais movimentadas, a açção violenta. (…) A batalha de 24 de maio é uma scena confusa, accidentada, palpitante de um intevelllo medonho; os grupos mesclam-se, e todavia se distinguem; as atitudes variam ao infinito, e todas ellas respiram o ardor da peleja tremenda. Em cada canto do quadro, destaca-se um episódio emocionante, e cada canto do quadro, porque aquillo é um quadro, destaca-se um episódio, e cada qual de execução mais difícil em taes proporções.”
(continua no texto que acompanha o detalhe da imagem)