Busto de jovem escravo negro com arco

Registro inventarial: inv. 82.3

Expoente, ao lado de Nicolas de Largillierre, do retrato
francês no século de Luís XIV, Hyacinthe Rigaud (1659-1743)
distingue-se justamente por sua perícia na construção do
retrato de corte ou portrait d´apparat, na direta
tradição da retratística de Van Dyck.

A tal título é sobre todos célebre seu monumental Louis
XIV em costume de sacre
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Batalha dos Guararapes

“A pintura de batalhas constitui um dos mais celebrados temas da pintura de história. Representa episódios de guerra, eternizados por meio de detalhes ou do conjunto da cena, geralmente em telas monumentais, por vezes panorâmicas.

Pintores como Albrecht Altdorfer (1480-1538) ou Paolo Ucello (1397-1475) destacaram-se neste gênero, cabendo ainda a Leonardo da Vinci (1452-1519) e a Michelangelo (1475-1564) – com … Continue lendo...

Barco Desaparecido

O “Barco desaparecido” é uma pintura realizada pelo pintor português José Julio de Souza Pinto (1856-1939) na Bretanha, que apresenta duas mulheres em uma praia, sentadas sobre um monte de terra, que aparentemente lamentam o desaparecimento de uma embarcação no mar.

O artista inseriu na composição elementos como a âncora, com a corrente quebrada e alguns pedaços de madeira no … Continue lendo...

Autorretrato como soldado

Registro inventarial: AMAM 1950.29

Ernst Ludwig Kirchner (1880-1938) é talvez o pintor que
melhor exprimiu o espírito do expressionismo no que ele tem
de mais selvagem, primitivista e metropolitano, isto é, na
acepção que lhe confere o movimento Die Brücke, em
Dresden, entre 1905 e a I Grande Guerra.

Este autorretrato é executado quando o artista serve
voluntariamente em … Continue lendo...

Autorretrato

Pela aparência muito jovem do pintor, barba rala, aspecto
franzino, deve ser um dos primeiros autorretratos elaborados
pelo então aluno Eliseu Visconti (1866-1944).

O chapéu de aba larga, que parece ser de palha, sugere o
período de formação do pintor, no Rio de Janeiro. Tendo
frequentado o Imperial Liceu de Artes e Ofícios desde 1883,
Visconti ingressa na Academia Imperial … Continue lendo...

Autorretrato

Entre 1823 e 1825, têm lugar retratos e autorretratos de
artistas representados de um modo ou de outro em imediata
relação com a própria morte.

Ary Scheffer apresenta no Salon de 1824 a “Morte de
Géricault à Paris, le 26.1.1824″. A obra perturba de tal
modo o pintor e crítico Jean-Etienne Delécluze, que ele
confia a seu diário: “Son spectre … Continue lendo...

Auto-retrato e a morte

O Autoretrato e a morte de Gaspard Maséry, pintor
ativo em Chambéry (Savoie) entre 1545 e 1565, pode
representar um memento mori, uma das figuras da
Vanitas que começam a grassar no século XVI.

Mas a obra remete também a uma fábula difusa no século XVI:
a “Morte”, de tão bem pintada pelo artista, ganha vida e o
mata. … Continue lendo...

Augusto e o oráculo da Sibila Tiburtina

A lenda, recorrente na pintura dos séculos XIV a XVI, é transmitida por Eusébio, Orósio, Eutrópio Timóteo, entre outros, sendo recolhida na Legenda aurea (cap. 6) de Jacopo da Varazze, escrita nos anos 1280:

“O Imperador Otávio (diz o papa Inocêncio III) depois de ter submetido o universo à dominação romana agradou tanto ao Senado que este quis honrá-lo como … Continue lendo...

Atala no túmulo, ou Exéquias de Atala

“A natureza como um templo cristão. Essa é uma das mensagens centrais do romance Atala, ou os amores de dois selvagens, a qual a pintura de Girodet soube bem acompanhar.

Lançado em 1801, o livro obteve sucesso imediato por congregar diversos elementos apreciados pelo público: exotismo, misticismo e sensualidade.

Atala, filha de um europeu e uma índia, envenena-se para não … Continue lendo...