Saída da vida pecaminosa: cena da “Divina Comédia” de Dante Alighieri

Após a reforma da Academia que resultou na instituição da
Escola Nacional de Belas Artes, Eliseu Visconti (1866-1944)
foi o primeiro ganhador do concurso para o Prêmio de Viagem
à Europa, realizado ao final de 1892.

Rumando no ano seguinte para Paris, local escolhido por seus
professores para o seu aperfeiçoamento, o pintor permaneceu
na Europa até 1900. De acordo … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 8, Medalhão

O “Monumento a José de Alencar” (1897) de Rodolfo Bernardelli traz em sua base belíssimos medalhões, em que há retratos de Martim, Iracema, Peri e Cecília, personagens dos livros “O Guarani” (1857) e “Iracema” (1865).

Nesse medalhão o escultor criou um belo retrato da personagem Cecília, a jovem filha do fidalgo português D. Antonio de Mariz, que teria sido um … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 10 – Medalhão

O Monumento a José de Alencar de Rodolfo Bernardelli traz em sua base belíssimos medalhões, em que há retratos de Martim, Iracema, Peri e Cecília, personagens dos romances “O Guarani” (1857) e “Iracema” (1865).

No medalhão “Iracema” o escultor propõe unicamente um retrato da personagem, sem nenhum tipo de representação para compor o plano de fundo, retomando a imagem da … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 3, Relevo

No relevo “O Guarani”, do Monumento a José de Alencar, a passagem representada pelo escultor Rodolfo Bernardelli é o momento em que os índios Aimorés se preparam para atacar a casa do fidalgo português D. Antonio de Mariz, preparando as flechas com algodão e um produto inflamável, para incendiá-la.
Alencar descreve os aimorés como bárbaros, seres não civilizados: “enquanto se … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 4 – Relevo

No relevo “O sertanejo” de Rodolfo Bernardelli para o Monumento a José de Alencar é possível pensar que o momento representado pelo escultor é uma passagem secundária do romance daquele escritor, mas de grande importância por denunciar o poder da aristocracia no nordeste.
Trata-se da passagem em que o capitão-mor Gonçalves Campelo, saindo para uma vaquejada, depara-se com a cabana … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 5 –

Podemos notar que a fase indianista do Alencar é privilegiada pelo escultor nesse monumento, principalmente pelos medalhões, que contêm representações de personagens destes livros: Martim e Iracema, Peri e Cecília. No caso do relevo que trata do romance Iracema, a passagem é comentada por Alexander Miyoshi:

“Iracema é provavelmente mostrada no capítulo sete do romance, no qual enfrenta o chefe … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 6 – Relevo

“O romance “”O Gaúcho””, segundo Araripe Júnior, foi o primeiro que José de Alencar publicou depois da sua decepção com a vida pública e com a política:

“”o que quis ele exprimir com esse homem singular dos pampas, esse Manuel Canho, triste, excêntrico, cruel, em oposição a tudo, revoltado contra a sociedade, alimentando sistematicamente o ódio contra os homens, isolado … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 7 – Medalhão

O Monumento a José de Alencar de Rodolfo Bernardelli traz em sua base belíssimos medalhões, em que há retratos de Martim, Iracema, Peri e Cecília, personagens dos romances “O Guarani” (1857) e “Iracema” (1865).

O medalhão do monumento que contém a imagem de Peri se destaca pelo volume que o artista imprime ao dorso e ao rosto do personagem, e … Continue lendo...

Monumento a José de Alencar, Parte 9 – Medalhão

O “Monumento a José de Alencar” (1897) de Rodolfo Bernardelli traz em sua base quatro belíssimos medalhões, em que há retratos de Martim, Iracema, Peri e Cecília, personagens dos romances “O Guarani” (1857) e “Iracema” (1865).

No medalhão “Martim” o artista representou o personagem como um nobre europeu, com uma barba curta e os cabelos não muito longos, portando um … Continue lendo...

Paraguaçu

Entre as esculturas de Rodolfo Bernardelli que representam o índio, há uma pequena Paraguaçu. Personagem histórica presente no poema épico Caramuru (1781) de José de Santa Rita Durão (1722-1784), ela foi batizada como Catarina após se casar com Diogo Álvares Correa, o Caramuru.

Bernardelli a fez como uma guerreira, conforme ela surge no canto IV da epopeia. É uma versão … Continue lendo...